terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Educação na Iª República (1910-1926)

Após a instauração da Iª República, a população portuguesa passou por alguns acontecimentos marcantes como a Guerra Mundial (1914-1918), em que Portugal participou. O país tinha uma situação económico-financeira crítica…encontrava-se muito atrasado a nível industrial, educacional e social, face a alguns países da Europa. Mesmo com a condição difícil que atravessava os governos da Iª Republica tentaram introduzir novas medidas para se obter melhoria na qualidade de vida da população e ainda desenvolver o nosso país.
Uma das prioridades do Governo da Iª República foi, sem dúvida, no ensino e na cultura. O combate à iliteracia era essencial para um país desenvolvido; em 1900, a taxa de analfabetismo, em pessoas com mais de sete anos de idade, era de 73%, tendo, partir de 1910, diminuído até aos 69%. No combate à falta de escolaridade o Governo criou reformas: o ensino primário passou a obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos; criaram-se os primeiros Jardins-de-infância (João de Deus); investiu-se na formação de professores; construíram-se cerca de 1500 escolas primárias; criaram-se novas escolas do ensino técnico, isto é, escolas para a formação agrícola, industrial e comercial. Paralelamente, foram fundadas novas Universidades como a de Lisboa e a do Porto. Para os mais necessitados, o Governo concedia bolsas de estudo, apoiando a existência de escolas para adultos. Muitas destas medidas foram retiradas a partir de 1926.
Em contrapartida as mulheres que frequentavam a escola eram em baixo numero devido á cultura e aos valores da época em que existiam ainda muitas diferenças. Apesar do apoio à emancipação das mulheres dado por algumas personalidades dessa época, as mesmas estavam muito presas a convenções sociais e muito espartilhadas pelo conservadorismo cultural.
Os governos da Iª Republica estavam conscientes da importância que era a educação da população, pois uma população com formação e devidamente instruída é uma população activa e crítica para o desenvolvimento do país. Por outras palavras, a liberdade só existe quando a pessoa tem instrução e educação.

Rosária Fernandes- 10º ano C

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