domingo, 2 de outubro de 2011
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Comemorações do Centenário da República
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Visita do Prof. Dr. Carvalho Homem
Esta sessão, tal como a visita da Dr.ª Graça Abranches, será aberta a todas as turmas do secundário, bem como à Comunidade em geral.
Apareçam. Esperamos por vocês!
Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem
Dr.ª Graça Abranches
Esta sessão será aberta a todas as turmas do secundário que estejam interessadas em tal assunto, bem como à Comunidade em geral.
Aparece. Contamos com a tua presença!
Importância do Dia Internacional da Mulher
Este dia pretende chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa; perceber o seu papel na Sociedade; contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostas à mulher.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Afonso Augusto da Costa
Seia, 06-03-1871; Paris, 11-05-1937
Advogado, professor universitário, doutrinador e político republicano (parlamentar, estadista e diplomata).
Licenciou-se (1894) e doutorou-se (1895) em Direito na Universidade de Coimbra. Foi um advogado de grande prestígio e um dos juristas mais respeitados do seu tempo devido ao rigor da argumentação e fundamentação das suas teses. Foi professor na Universidade de Coimbra (Direito Civil, 1896, Economia Política, 1896‑98 e Organização Judiciaria, 1897‑1901), na Escola Politécnica de Lisboa (Economia Política, 1911), na Faculdade de Estudos Sociais e de Direito (depois Faculdade de Direito) de Lisboa – que fundou (1913) e de que foi o primeiro director – e no Instituto Superior de Comércio (1915).
Republicano desde a juventude, publicou (1890), com António José de Almeida, o jornal anti-monárquico Ultimatum e esteve implicado nas revoltas de 31 de Janeiro de 1891 e de 28 de Janeiro de 1908, tendo então sido preso. Ainda durante a monarquia, foi deputado pelo Partido Republicano (1899, 1906-07, 1908 e 1910), notabilizando-se pela violência dos seus discursos contra o regime monárquico e desempenhando assim um importante papel na agitação política que antecedeu a sua queda.
Proclamada a República (5 de Outubro de 1910), foi parlamentar (1911-26) e assumiu funções governativas como Ministro da Justiça (1910-11), Ministro das Finanças (1913-14 e 1915-17) e Presidente do Ministério (1913-14, 1915-16 e 1917), tendo sido um dos ideólogos do novo regime e o principal artífice da sua arquitectura política e do seu ordenamento jurídico.
Para além do contributo que deu à Constituição Republicana (1911), devem-se-lhe as iniciativas políticas que conduziram à elaboração de leis como a Lei da Família, a Lei do Registo Civil, a Lei do Divórcio, a Lei da Separação do Estado e das Igrejas (1911), a Lei do Inquilinato, a Lei da Reorganização Judiciária, a Lei da Reforma Monetária, a Lei da Expulsão das Ordens Religiosas, etc.. Deve-se-lhe também a elaboração do primeiro Orçamento de Estado devidamente organizado e equilibrado desde o estabelecimento do liberalismo em Portugal. Defensor da causa aliada, foi um dos promotores da participação de Portugal na 1ª Grande Guerra.
Foi o principal instigador da revolta contra a ditadura de Pimenta de Castro (1915) e, no seguimento da subversão sidonista do regime (1917), esteve preso durante três meses e acabou por se exilar em Paris (1918).
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Carolina Beatriz Ângelo: Uma mulher convicta
Em 1902 concluiu o curso de Medicina na Escola Politécnica e Médico-Cirúrgica em Lisboa, tornando-se a primeira mulher a exercer a profissão de médica cirurgiã.
Feminista convicta fundou a Associação de Propaganda Feminista em 1911, contando com o apoio de outras feministas da época, como Elzira Dantas, a esposa de Bernardino Machado que viria a ser Presidente da República Portuguesa em 1915 e 1925.
Na época de Carolina a lei afirmava que podiam votar "cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família". Sendo viúva e licenciada, esta mulher republicana e muito determinada lutou para que lhe permitissem votar uma vez que, na lei, nada o proibia. Infelizmente a sua luta saiu gorada, pois embora lhe tenham reconhecido o pedido, a lei foi mudada no ano seguinte estabelecendo, de forma muito clara, que os tais “chefes de família” teriam de ser do sexo masculino.
Carolina lutou fervorosamente pela Emancipação Feminina, tendo sido a primeira mulher a votar em Portugal e no quadro dos doze países europeus que vieram a constituir a União Europeia.